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Qual o valor do seu tempo?
O tempo não se compra, não se repõe e não negocia. Como você tem usado o seu?
De vez em quando eu paro no meio da rotina e faço uma pergunta simples, mas incômoda: qual é o valor do meu tempo?
Não estou falando de dinheiro. Estou falando do que ele vale de verdade.
A gente passa boa parte da vida tratando o tempo como se fosse algo infinito. Gasta, estica, empurra, joga para depois. E quando percebe, já está negociando com o relógio como quem tenta ganhar alguns minutos extras no café da manhã.
Mas o relógio não negocia com ninguém.
O valor do tempo aparece justamente quando ele falta.
Falta para terminar um projeto.
Falta para começar algo novo.
Falta para dar atenção a quem importa.
Falta até para a gente mesmo.
E aí vem o choque: não é que o tempo seja pouco. O problema é que ele está mal distribuído.
A verdade é que muita coisa que rouba o nosso tempo nem faz parte da nossa vida. São compromissos automáticos, conversas vazias, tarefas sem sentido, distrações que entram pela porta como se fossem prioridades.
Quando começamos a filtrar o que realmente cabe no dia, descobrimos algo curioso: o tempo não aumenta, mas sobra.
Sobra para quem merece nossa presença.
Sobra para o que faz o coração acalmar.
Sobra para aprender algo novo.
Sobra até para tomar um café sem pressa, o que já vale muito.
O valor do seu tempo está na forma como você o protege.
Se você não protege, alguém usa por você.
A pergunta é simples: você está vivendo o seu tempo ou está vivendo o tempo dos outros?
Se quiser, me conta: onde o seu tempo tem escorrido mais ultimamente?