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Entre IA, filtros e o café que continua real
Entre filtros encantados e cafés reais, onde fica o que é de verdade?
Nos últimos dias, a internet foi tomada por uma nova febre: imagens em estilo Ghibli, criadas por inteligência artificial. Uma nova leva de avatares encantadores, com olhares suaves, cenários mágicos e aquele toque de perfeição que deixa até os mais céticos com vontade de se ver em versão desenho.
O termo se refere ao Studio Ghibli, um estúdio japonês de animação fundado em 1985, responsável por criar filmes mundialmente famosos como A Viagem de Chihiro, Meu Amigo Totoro, O Castelo Animado, entre outros.
E sim… eu entrei na onda. Postei nos stories uma imagem minha em versão Simpsons. Porque a gente resiste no começo, faz piada, mas no fim acaba testando.

É engraçado como a gente se anima em ver uma versão idealizada de nós mesmos. Em poucos cliques, viramos personagens de mundos que não existem, com uma luz perfeita, cenário encantado, e nenhuma olheira ou cabelo fora do lugar.
Mas aí, entre uma imagem estilizada e outra, parei pra pensar: com tanta versão "melhorada" da realidade, onde fica o que é real?
O café, por exemplo, continua sendo real. Você pode até adicionar espuma, calda, leite vegetal com nome difícil, mas ele continua precisando passar pelo processo: moagem, calor, tempo. Não dá pra pular etapas.
E talvez seja esse o ponto. A gente pode até se ver bonito em estilo Ghibli ou Simpsons, mas na vida real, quem toma decisões, erra, acerta, planeja e segue... somos nós. Sem filtro.
Então, que bom que o café continua sendo café. Com ou sem IA, ele exige presença. Ele é um lembrete de que nem tudo precisa de mágica, às vezes só precisa de intenção.
E você, já se desenhou essa semana? Ou tá precisando mais de um gole de realidade do que de filtro encantado?
Responde aqui, vou gostar de saber.
Até a próxima xícara. ☕