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Entre a dúvida e o café
Tomar decisões diante de uma bifurcação
Sabe aqueles momentos em que a vida parece te colocar em uma encruzilhada — dois caminhos à frente, nenhum com placa, e o GPS interno começa a dar pane? Pois é, esse é o tipo de cenário que a ansiedade adora.
Quando chega uma bifurcação, a mente começa o seu próprio espetáculo: e se eu errar? E se eu me arrepender? E se o outro caminho fosse melhor? É aí que o medo veste a fantasia de racionalidade e tenta convencer a gente de que o melhor é… não decidir.
Eu já vivi isso algumas vezes. E percebi que a dúvida, quando alimentada, não paralisa só a ação, mas também o pensamento. Ficamos presos no “e se”, como se isso nos protegesse. Mas a verdade é que o “e se” é um café morno: não aquece, não desperta, só amarga.
Com o tempo — e algumas boas xícaras de café forte — aprendi que o segredo não está em escolher o caminho certo, mas em fazer o caminho certo depois da escolha. Quando há coerência, propósito e ação, até o desvio ganha sentido.
Então, se você está diante de uma bifurcação, respira. Sirva um bom café, olhe para os dois lados e escolha um. Só não deixe a ansiedade dirigir por você.