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Administração em 4 anos? Eu levei 8 (e aprendi uma coisa valiosa).

Nem tudo sai como planejamos, mas sempre dá para melhorar. Inclusive o café. Já testou o PDCA?

Muita gente sabe que sou formado em Administração de Empresas. O que talvez nem todos saibam é que levei oito anos para concluir o curso. (Verdade! Quase um curso de Medicina.) Minha vida, por um tempo, parecia um circo itinerante – mudando de cidade constantemente, o que acabou atrasando a conclusão da faculdade.

O lado bom? Sempre tive um curso atualizado! 😅

Mas o que poucos sabem é que, já no final da faculdade, resolvi seguir com uma pós-graduação em Gestão da Qualidade. Dentro dessa área, acabei me aprofundando mais na vertente de Gestão de Projetos. E foi ali que um conceito simples, mas pouquíssimo aplicado nas empresas, chamou minha atenção: o PDCA.

O que é PDCA?

PDCA é a sigla para Plan-Do-Check-Act (Planejar, Fazer, Checar e Agir). Trata-se de um método de gestão voltado para melhoria contínua de processos, garantindo mais qualidade e eficiência a partir da análise e aprendizado.

A ideia central do PDCA é simples: não basta executar algo e esperar o melhor – é preciso planejar, testar, corrigir e melhorar continuamente.

Como funciona?

O PDCA funciona em quatro etapas que se repetem de forma contínua:

🔹 Plan (Planejar): Antes de começar qualquer projeto, defina objetivos, estratégias e identifique possíveis problemas que podem surgir. Quanto mais claro esse planejamento, menores as chances de retrabalho.

🔹 Do (Fazer): Hora de colocar o plano em ação! Aqui, é essencial garantir que todos os envolvidos saibam o que fazer e tenham os recursos necessários para executar suas tarefas.

🔹 Check (Checar): Agora é o momento de medir e analisar os resultados. Os indicadores de desempenho definidos na fase de planejamento ajudam a entender se o que foi feito está funcionando – e onde precisam ser feitos ajustes.

🔹 Act (Agir): Com os dados em mãos, é hora de corrigir falhas e implementar melhorias para o próximo ciclo. A ideia não é "começar do zero", mas sim evoluir com base no aprendizado.

Por que estou falando disso agora?

Essa semana, me peguei lembrando da época em que morei em Petrolina e trabalhei na produção de uva de mesa para exportação. Foram cinco anos onde nenhuma safra foi igual à outra. A busca por qualidade e produtividade dependia justamente desse ciclo de análise e melhoria constante – o PDCA estava ali o tempo todo, mesmo que, às vezes, ninguém o chamasse pelo nome.

E esse método não se aplica só às grandes produções. Aqui em casa, por exemplo, Ludmilla trabalha em home office, produzindo conteúdos digitais. E adivinha? O espaço de trabalho dela já passou por mais de cinco mudanças e ajustes para melhorar a qualidade das gravações e otimizar a rotina. Pequenos ajustes que, no final, fazem toda a diferença.

E o café, já passou pelo PDCA?

Se tem uma coisa que o café me ensinou, é que sempre dá para melhorar. A primeira xícara pode sair fraca, amarga ou no ponto errado – mas na próxima, você ajusta a moagem, controla o tempo de extração, testa outra torra. Planeja, executa, checa e ajusta.

E é assim com qualquer coisa na vida. Melhorar não é sobre grandes revoluções, mas sobre pequenas mudanças consistentes.

Agora, me conta:

Testa aí: escolha um ambiente ou uma atividade do seu dia a dia e experimenta aplicar o PDCA. Planeje, execute, analise e veja como pode melhorar.

Depois me conta – só responder este e-mail. Quero saber como funcionou para você!

Até a próxima! ☕